As
eleições para conselheiro tutelar em Pernambuco, realizadas no último dia 4,
parecem que ainda estão longe de um desfecho. Vereadores de diversas
bancadas da Câmara do Recife foram unânimes em criticar a eleição. Marília
Arraes (PSB) puxou o coro de descontentamento nesta quinta-feira (15). Para ela
“a eleição foi uma verdadeira aberração, com urnas desaparecidas, compra de
votos, cédulas eleitorais previamente assinadas”.
Marília
insistiu que a Câmara deveria cobrar uma atitude do Ministério Público na
apuração dessas irregularidades, considerando a possibilidade de anulação. Michele
Collins (PP) concorda com a colega e foi mais além sugerindo que a eleição seja
impugnada e refeita com urnas eletrônicas. Já Isabella de Roldão (PDT) opinou
que a eleição foi desmoralizada do começa ao fim. “Havia pessoas comprando
votos dentro das salas e isso precisa ser apurado”.
Henrique
Leite (PT) disse que não houve eleição e sim uma fraude, com listas falsas,
compra de votos e desaparecimento de urnas. “Acompanhei o processo e pude ver
de perto como foi. Não podemos responsabilizar apenas a Prefeitura. A sociedade
precisa assumir sua parcela de responsabilidade civil, pois o Comdica não é só
da PCR”.
Em
Arcoverde, assim como em outras cidades, vários problemas foram registrados,
como impugnação de urnas porque os chefes de sessões encerraram a votação antes
da hora, carros oficiais pra cima e pra baixo levando eleitores, cargos
comissionados e até pré-candidatos a vereadores como chefe de sessões
eleitorais, denúncias de candidatos de compra de votos, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será analisado e publicado