A prefeita de Arcoverde vai
inaugurar nesta sexta-feira (5) a obra de duplicação dos meios-fios da Av. Cel.
Antonio Japiassu, mas precisamente da passarela que corta a avenida principal
da cidade ao longo de seus 600m (seiscentos metros) por cerca de 1,80m. Será a
primeira passarela que não poderá se passar, pois ela foi preenchida por
canteiros de plantas não nativas. Na obra foram investidos quase R$ 600 mil
para refazer algo que nem estava desgastado, nem estava dando choque e nem estava
caindo. A vantagem é que o centro fica um pouco de cara nova, embora que servirá de modelo de como não fazer algo contrariando a acessibilidade. Na nova passarela você, desce pra rua, sobe, desce pra rua, sobe, cuidado com o carro. A desvantagem é
que localidades que sonham com saneamento, calçamento, médicos nos postos de
saúde e água para consumo humano ficam à mercê dos fogos e da festa, quando
esses recursos bem que poderiam ter chegado por lá em obras. Depois de vários
anos, Arcoverde voltou ao patamar de cidades dos anos 80/90, quando o prefeito
não tinha muito o que mostrar e inauguravam qualquer coisa, até mesmo uma
passarela que não passa e ainda fecha uma avenida principal para fazer a
apologia a si mesmo. Mas como diz a propaganda oficial, o governo que “faz mais
e melhor” já fez em 3 anos, 3 praças. Estamos evoluindo no passo do abano do
rabo do cavalo. Novos tempos, novos dias. Vamos à festa, afinal os fogos é o
povo que paga, a tenda é o povo que paga, o som é o povo que paga, o carro de
som é o povo que paga, os tijolinhos vermelhos é o povo que paga, até o salário
dos comissionados que tem que ir aplaudir é o povo que paga. Resumindo, o povo
paga o pato, a avenida e a festa, mas fica sem médico, sem água, sem
calçamento, sem saneamento, sem...
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