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domingo, 7 de maio de 2017

Depoimento de Lula atrai caravanas para Curitina na quarta-feira

            Militantes, movimentos independentes e políticos do PT se organizam para ir a Curitiba na próxima quarta-feira, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro. Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá, e terá o primeiro encontro com Moro numa oitiva. O presidente do Diretório Municipal do PT em São Paulo (DMPT-SP), Paulo Fiorillo disse que ainda não há um número fechado de coletivos que seguirão para a capital do Paraná. “Ainda estamos fechando o número de pessoas interessadas para providenciar o transporte.”

Segundo Adilson Sousa, presidente eleito do diretório zonal Freguesia do Ó/Brasilândia do PT, os ônibus não serão ocupados exclusivamente por filiados da sigla. “Vamos para mostrar que movimentos sindicais, partidários e diversos setores da população não concordam com a judicialização da política”, diz. Ele estima que 50 mil pessoas, de todo o País, devem ir a Curitiba.

Nas redes sociais, grupos contrários ao ex-presidente também se organizam em eventos de protesto. Embora sem organização oficial o Movimento Brasil Livre (MBL) informou que alguns de seus representantes estarão em Curitiba para fazer a cobertura da oitiva. 

Sousa acredita que será planejada uma divisão entre os grupos pró e contra Lula, o que ele avalia de forma negativa. “Acho muito ruim esse ‘apartheid’. Quem tiver de protestar, que proteste, com respeito ao espaço de cada um, sem agressividade ou provocação”, afirma. “É muito negativa essa ideia de ‘eles contra nós’.”

Dias depois de Moro marcar o interrogatório de Lula, em março, a curitibana e funcionária pública Melina Pugnaloni, de 32 anos, começou a organizar a ida de apoiadores do petista a Curitiba. Segundo ela, que não é filiada ao PT, houve campanha de crowdfunding na internet e venda de rifas para arrecadar fundos.

“Não necessariamente são pessoas filiadas. Me procuraram pelo Facebook, viram a movimentação que eu estava fazendo. O que eu fiz foi a ponte, entre quem organizava e os interessados”, diz a curitibana, que afirma que o apoio será pacífico. “Foi jogado um clima de terror na população de Curitiba, no sentido de que as pessoas viriam para cá para aterrorizar a cidade. Não é verdade.” 

Melina estima que cerca de 40 ônibus seguirão de outros Estados de forma independente, e diz que alguns curitibanos abriram suas casas para os apoiadores que precisavam de lugar para ficar. “Eu vou receber quatro pessoas”, afirma ela, que ajudou a montar grupos no WhatsApp para aqueles que precisavam de carona.  

Na internet, o grupo Frente Povo Independente arrecadou mais de R$ 8,5 mil para custear dois ônibus por meio do site de financiamento coletivo Catarse. Segundo Melina, foi feita também a campanha “Adotando um Militante”, em que um apoiador pagava a ida do outro que não podia.

Em manifestação no Dia do Trabalhador, na Avenida Paulista, o Partido da Causa Operária (PCO) montou uma barraca para colher inscrições para a caravana, e faz o mesmo em seu site, por meio de um formulário online. Procurado pelo Estado, o partido não informou o número de inscrições feitas. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que não está promovendo a organização de caravanas.

Na véspera do depoimento de Lula, o petista e seus apoiadores vão participar de um culto ecumênico na Catedral Metropolitana de Curitiba. A expectativa é de que quase toda a direção nacional do PT, além de dezenas de deputados, senadores e ex-ministros dos governos petistas, devem ir para a capital paranaense em solidariedade ao ex-presidente.

No dia do depoimento, o PT vai promover debates políticos e atos culturais na frente da Justiça Federal do Paraná caso Sérgio Moro não aceite transmitir ao vivo o depoimento. Se houver a transmissão, os petistas vão instalar um telão no local.  

A ordem é evitar confrontos e manifestações de caráter eleitoral. “Nossa orientação é para evitar confusão e não falar em eleição ou que o Lula é candidato”, diz o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo monta força-tarefa para divulgar Reforma da Previdência

            O Governo Federal fará, nos próximos dias, um amplo trabalho de divulgação para explicar à população os objetivos e efeitos da Reforma da Previdência, de acordo com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Na tarde do domingo (7), o presidente Michel Temer reuniu ministros e o relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), no Palácio da Alvorada, para discutir a reforma.

“Vamos fazer uma comunicação que permita levar ao conhecimento dos brasileiros a necessidade definitiva da reforma e também o que ela se propõe que é equilibrar as contas, mas acima de tudo, se propõe a combater privilégios e fazer com que as pessoas mais pobres e vulneráveis sejam protegidas”, disse Imbassahy.

Para o relator Arthur Maia, a proposta que hoje está em discussão na casa é bem diferente da originalmente enviada pelo governo, o que fez com que houvesse uma aceitação maior dos parlamentares. O texto traz mudanças em relação à proposta inicial do governo.

“Tivemos uma mudança considerável no sentimento da Casa depois da aprovação que tivemos na semana passada na comissão especial, porque ficou provado que o projeto foi profundamente modificado. O que temos hoje já não é o projeto enviado pelo governo, é um projeto que foi construído pela sociedade brasileira na medida em que tivemos a oportunidade de incorporar opiniões de pessoas que participaram das discussões na comissão e de parlamentares”, disse o deputado.

Maia evitou estimar quando o texto da reforma será votado no plenário da Câmara. O ministro Imbassahy também evitou fazer previsões sobre a data de votação no plenário. Segundo ele, isso ocorrerá quando houver articulação com as bancadas e partidos e a avaliação de que é o momento certo para a votação.

“Na hora que fizermos uma avaliação de que [o projeto] está em condições de ser levado para o plenário, acontecerá a avaliação. Não podemos precisar a data porque depende de uma avaliação permanente e constante com os parlamentares”, disse Imbassahy.

Participaram da reunião o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco e o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).

Em relação à inclusão dos agentes penitenciários nas regras especiais de aposentadoria, Maia reafirmou que ele não pode mais fazer mudanças no texto e que essa decisão fica, agora, a cargo do plenário. Maia disse considerar que houve uma falha na segurança da Câmara na última quarta-feira (3) quando agentes invadiram o plenário da Comissão Especial provocando o adiamento da votação dos destaques ao texto da reforma.

Destaques

A expectativa é de que na terça-feira (9) sejam votados os destaques à proposta de reforma da Previdência. O texto-base do projeto substitutivo elaborado por Maia foi aprovado na quarta-feira (3). O texto do relator traz mudanças em relação à proposta original encaminhada pelo governo para alterar os critérios de acesso ao benefício da aposentadoria.

Depois da conclusão do voto dos destaques, se ocorrer alterações, os membros do colegiado finalizarão o texto que seguirá para o plenário da Câmara, onde o projeto pode voltar a ser alterado por meio da apresentação de emendas e novos destaques.

A PEC precisa ser votada em dois turnos pelo plenário, com pelos menos 308 votos para ser aprovada e encaminhada para análise do Senado. Da Agência Brasil.

Concurso de São José de Belmonte é homologado

         Depois de muita insistência dos aprovados, que até formaram uma comissão, o prefeito de São José do Belmonte, Romonilson Mariano, homologou esta semana o concurso público realizado em maio do ano passado. O prefeito tinha recebido em abril o aval do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) para homologar o certame.

O ato simbólico de homologação aconteceu na manhã desta sexta-feira (05), entre Romonilson e a comissão dos aprovados. Em sua página do Facebook, o prefeito informou que vai iniciar a convocação a partir do dia 1° de junho.

“Estarei divulgando, brevemente, um calendário de convocações, deixando claro desde já, que os professores só serão chamados apenas para o segundo semestre do ano letivo, pois não podemos interromper o ensino dos nossos estudantes para fazer uma substituição”, escreveu.

Magno Martins lança seu mais novo livro no dia 16

             O jornalista Magno Martins confirmou para o dia 16 de junho, às 20h na Câmara de Vereadores de Afogados da Ingazeira o lançamento do seu livro “Histórias de Repórter”, contando  passagens  dos seus 35 anos a serviço do jornalismo. A data de lançamento na terra natal de Magno foi fechada este fim de semana.

Será o quarto lançamento do livro. O primeiro será dia 29 de maio, na Assembleia Legislativa, no Recife. Dia 7 de junho, a convite de  Aristeu Plácido Júnior, o lançamento será em Brasília, na Chiquinho Sorvetes, na 213 Sul. Em Petrolina, o lançamento será dia 15 de junho.

Magno Martins pôde acompanhar os principais fatos da política brasileira. Agora, as histórias mais marcantes estão reunidas no livro.

Neste sexto livro da carreira, Magno conta passagens que viveu com personagens como Teotônio Vilela, Miguel Arraes e Leonel Brizola.

Com quase 300 páginas, o livro, que tem o prefácio do acadêmico e jurista José Paulo Cavalcante Filho e é editado pelo Bagaço, relata a história política recente do Brasil, desde a redemocratização, com a campanha das Diretas Já até a chegada do PT ao poder, com o ex-presidente Lula.

O jornalista também é autor de  O Nordeste que deu certo, O Lixo do Poder, A derrota não anunciada e Reféns da Seca e Perto do Coração.

Macron vence candidata da extrema direita na França

         O candidato à presidência da França Emmanuel Macron venceu com ampla vantagem neste domingo (7) o segundo turno das eleições no país, apontam as pesquisas de boca de urna após o encerramento da votação. Apoiadores do candidato reúnem-se em frente ao museu do Louvre, em Paris, para celebrar a eleição.

Segundo pesquisa do Ipsos, o candidato centrista recebeu 65,1% dos votos, contra 34,9% de sua rival, Marine Le Pen. O Kantar divulgou resultado semelhante nesta tarde. Macron teria vencido com 65,5% da preferência, ante 34,5% de sua adversária. Já segundo pesquisa do Elabe/BFM TV, o candidato recebeu 65,9%, contra 34,1% de Le Pen.

Le Pen reconheceu a derrota na eleiçãoe afirmou em discurso que é preciso constituir uma nova força política. Ela convocou “todos os patriotas” a se unir a ela e acrescentou que o partido da Frente Nacional precisa mudar para conseguir superar o desafio.

Logo após saber da vitória, Macron declarou à AFP que “abre-se uma nova página” para a França. “Esta noite abre-se uma nova página da nossa longa história. Quero que seja a da esperança e a da confiança recuperadas”, disse o centrista.