Se
depender do caixa do Governo Paulo Câmara, as 13 autarquias educacionais do
estado de Pernambuco podem ter que fechar as portas porque não estão tendo como
honrar os seus compromissos administrativos e financeiros.
É que
a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação não está repassando em
dia os valores relativos ao Programa Universidade para Todos (PROUPE) às
autarquias de ensino superior de Pernambuco, entre elas a AESA, em Arcoverde. A
promessa foi de que o montante de julho seria depositado até o dia 15 de agosto
e que o pagamento de junho seria feito ainda no mês de julho. Em vez de
trimestral, o pagamento passaria a ser mensal. Simplesmente vão se completar
quatro (4) meses sem as autarquias ver a cor do dinheiro do Governo Paulo
Câmara.
Em
nota, o Governo do Estado diz estar com "problemas de fluxo de caixa que
afetam a execução de recursos alocados em orçamento. O PROUPE é um dos
programas afetados por tal estado de coisas".
A
nota diz ainda que a SECTI "continuará empenhada na solução desses
problemas da melhor maneira, comprometendo-se perante os bolsistas a realizar
todas as ações possíveis para o cumprimento dos compromissos assumidos.
Espera-se que as dificuldades de caixa sejam superadas o mais brevemente,
embora não se possa prever, com qualquer grau de certeza, quando isso ocorrerá
de fato".
Resumindo,
as autarquias vão continuar na penúria sob a ameaça de fechar suas portas, já
que mais de 90% das mensalidades que dão sustentação financeira as IES vem
exatamente do PROUPE, que surgiu como fórmula de salvar as entidades e começa a
se tornar o algoz das mesmas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será analisado e publicado