O Congresso
Nacional decidiu, na madrugada desta quarta-feira (23), manter o veto da
presidente Dilma Rousseff ao texto que acabou com o fator previdenciário e
estabeleceu a regra 85/95 para a aposentadoria. Se o veto tivesse sido
derrubado, o gasto seria de R$ 132 bilhões até 2035, segundo cálculo do
Ministério do Planejamento.
O
veto ao fator previdenciário foi um dos 24 votados em cédula de papel – todos
foram mantidos. Outros oito, que tiveram pedidos de destaque, estavam sendo
votados um a um, no painel eletrônico, até a última atualização desta
reportagem. Os oito destaques são vetos polêmicos, como o reajuste de até
78% a servidores do Judiciário.
Pela
proposta aprovada pelos parlamentares antes do veto da presidente, as pessoas
poderiam se aposentar quando a soma da sua idade e do tempo de contribuição
atingisse 95 anos, se homem, e 85 anos, se mulher. Devido a obstrução de vários
partidos, a sessão foi encerrada às 02h19. Com isso, os vetos que tratam do
reajuste de até 78% aos servidores do Judiciário e aumento maior para os
aposentados não foram votados.
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