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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Advogado denuncia falhas no projeto de lei do Concurso Público de Buíque

              O projeto de lei que define as diretrizes, cargos e salários do concurso público da Prefeitura de Buíque está cheio de falhas. É o que denuncia o advogado Manoel Modesto ao analisar os anexos do projeto que define os cargos vacantes e a criação de novos cargos.

Ele cita, por exemplo, que na questão das 80 vagas abertas para professores, não há distinção para que área cada professor vai prestar o concurso, se para ensinar história, geografia, matemática, português, etc. Ele questiona “então qual é a especificação de cada professor que vai se submeter ao concurso nessa área?

Em um outro caso, neste referente as 10 vagas abertas para motoristas, também não existe nenhuma referência classificação da CNH de quem vai se submeter ao certame, dando a entender que até mesmo quem dirige motocicleta poderá também prestar o concurso, porque não há distinção qual a categoria da Carteira de Habilitação, se A, B, C, D ou E, deve ter o concursado.


Segundo Modesto, existem várias outras irregularidades, principalmente para quem vai concorrer na categoria de enfermeiro, onde há distinção salarial para profissionais que vão exercer o mesmo serviço. De acordo com ele, pelo princípio isonômico salarial não pode haver diferença salarial para quem vai executar o mesmo serviço, o que poderá no futuro trazer problemas jurídicos para o município, em face de diferenças salariais dentro de um mesmo paradigma profissional, em que não pode haver distinção salarial. 

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