A Procuradoria-Geral da
República enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de
inquérito contra o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), por suspeita
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso surgiu a partir de
depoimentos prestados na Operação Lava-Jato, que apura desvios de dinheiro na
Petrobras.
Os autos foram encaminhados
ao relator do escândalo no tribunal, ministro Teori Zavascki. Os documentos, no
entanto, foram repassados para o presidente da corte, ministro Ricardo
Lewandowski, que vai sortear outro ministro para ser o relator do caso
Agripino.
No pedido de abertura de
inquérito, a PGR afirmou que, apesar de a suspeita ter surgido dentro da
Lava-Jato, não há relação direta com a corrupção na estatal. Por isso, a
investigação não será considerada parte da Lava-Jato.
O inquérito ainda não foi
aberto, e a petição tramita em sigilo absoluto. Agripino é suspeito de ter
acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras
investigadas na Lava-Jato. O dinheiro seria fruto de desvios da obra do estádio
Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo do ano
passado. Ele se disse surpreso com a notícia.
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