SIGA

Mostrando postagens com marcador POLÍTICA NACIONAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POLÍTICA NACIONAL. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Lula defende Constituinte exclusiva para fazer reforma política



          O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à Globo News exibida nesta quarta-feira (18) que uma reforma política no Brasil não sairá do Congresso, mas sim de uma Assembleia Constituinte exclusiva. 

"A reforma política não sairá se a gente ficar dependendo do Congresso. Vou dizer em alto e bom som: só haverá reforma política se houver uma Constituinte exclusiva para isso. Se for feita dentro do Congresso, todos, sem distinção, vão legislar em causa própria."

Lula comentou o assunto logo depois de ser questionado sobre o envolvimento de políticos do PT no Mensalão e nos crimes investigados na Operação Lava Jato. Para o ex-presidente, a descoberta dos crimes na Petrobras foi "um susto". Apesar disso, segundo ele, "quem investe na Petrobras só tem a ganhar."

"A investigação [da Lava Jato] está fazendo com que o país sonhe que um dia este país será mais sério. O país está preparado para isso, doa a quem doer", afirmou. 

O ex-presidente ainda afirmou que o dinheiro que abastece os cofres de PT e PSDB vem das "mesmas empresas, do mesmo cofre, da mesma renda."

Lula também defendeu que seu filho Luís Cláudio, investigado pela Polícia Federal na operação Zelotes, tenha que provar "que fez a coisa certa." 

"É chato? É. Mas é bom", disse o ex-presidente. "O que eu acho grave é que o mesmo critério adotado comigo não é adotado com os outros." 

Ao falar do governo da presidente Dilma Rousseff, Lula evitou declarações que sugerissem ingerência sua na atual gestão. Aos rumores de que apoia a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, respondeu que Levy "é um problema da presidente". Além disso, ironizou sua suposta influência nos rumos do atual mandato.

"Todo mundo sabe [que eu dou palpite], menos a Dilma e eu. Se ela pedir opinião para mim, eu darei. Não quero ficar dizendo o que ela tem que fazer. É direito dela fazer as coisas como ela tem que fazer." 

Lula voltou a defender o ajuste fiscal e admitiu que o governo Dilma cometeu erros, como a concessão de desonerações para evitar demissões nas empresas, mas evitou culpar a presidente pela demora na aprovação das medidas de austeridade pelo Congresso.

"A Dilma percebeu que tava saindo mais água da caixa do que entrando. E teve que fazer um ajuste", disse. "Responsabilidade fiscal não é mérito. É obrigação. A Dilma está correta de fazer o ajuste. O que está errado é que está demorando demais. E não é culpa dela."

Lula também demonstrou convicção de que Dilma chegará ao fim de seu segundo mandato. "Até porque qualquer coisa que impeça ela de chegar ao final do mandato será pisotear a Constituição", declarou.

Segundo o ex-presidente, um eventual diálogo entre lideranças políticas da situação e da oposição tem que partir, "obviamente", do próprio governo. "Se tiver assunto para conversar, podemos nos encontrar", afirmou. Questionado sobre um possível retorno como candidato à Presidência nas eleições de 2018, Lula disse esperar "que o Brasil evolua tanto" a ponto de sua volta não ser necessária. Do uol.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Em entrevista ao SBT, Lula afirma que não tem medo de ser preso

          O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não temer ser investigado e até preso em consequência da Operação Lava Jato ou da Zelotes, da Polícia Federal. “Não temo ser preso porque eu duvido que alguém nesse país, do pior inimigo meu ao melhor amigo, do empresário pequeno ao grande, que diga que teve uma conversa comigo ilícita”, disse em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT Brasil.

Lula chamou as investigações de pessoas próximas a ele, como seu ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho e seu filho, Luís Cláudio, de “coisas normais de um país democrático” e que são possíveis graças à independência dada pelo seu governo para instituições como Polícia Federal e Ministério Público Federal.

O ex-presidente repetiu ainda o discurso de ser filho de mãe que morreu analfabeta e que lhe deixou o patrimônio de poder andar de cabeça erguida. “Combater a corrupção é obrigação, não é mérito”, afirmou ao lembrar que desde o auge da crise do mensalão adotou o discurso de se investigar e punir quem quer que seja.

Apesar da fala favorável aos trabalhos de investigação, Lula argumentou que o país vive na “República da suspeição”, em que pessoas são condenadas pela opinião pública pelo simples levantamento de suspeitas.

“As instituições, que são fortes e poderosas, têm que ter responsabilidade, cuidar para não criar uma imagem negativa de uma pessoa sem ter prova”, afirmou. “Nem tudo que o delator fala tem veracidade. É preciso que não se dê um voto de confiança ao bandido e um voto de desconfiança ao inocente”, completou.

O ex-presidente reforçou que, ao longo de seu governo, desconhecia o esquema de corrupção na Petrobras. “Não fui alertado pela gloriosa imprensa brasileira, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, e olha que sou o presidente que mais visitou a Petrobras. Nunca ninguém me disse que tinha corrupto na Petrobras, essas coisas você só descobre quando a quadrilha cai”.

Lula falou rapidamente de seu amigo pecuarista José Carlos Bumlai.  “Se ele teve situação indevida vai ficar provado ou não”, disse.  Bumlai é acusado pelo delator Fernando Baiano de receber propina para intermediar negócios na área do petróleo e repassar valores a uma nora de Lula.

O ex-presidente sustentou que Dilma Rousseff foi “vítima do sucesso de seu primeiro mandato”.  Na entrevista ao SBT Brasil, Lula disse que, no primeiro governo, Dilma apostou em políticas de desoneração para assegurar o emprego no país em um momento de crise na economia global, mas refutou que a mudança na direção da política econômica tenha configurado um “estelionato eleitoral”.

“De repente, depois da campanha, percebeu-se que estava saindo mais dinheiro que entrando”, disse para justificar a mudança na direção do governo de sua sucessora.


Lula minimizou os sinais que foram apresentados a Dilma desde 2013, de que sua política econômica estava equivocada, e negou também que tenha pedido a ela, nessa época, o afastamento de Guido Mantega do ministério da Fazenda. “Não recomendei. Disse apenas que pessoas que estão há muito tempo no governo deviam ter uma reflexão para sair e para deixar que haja renovação dentro do governo”, disse Lula.

Como em outras ocasiões, Lula admitiu que houve erros no governo, mas os relativizou, dando a entender que foram mínimos. Um exemplo que ele citou foi o represamento nos preços da gasolina que acabaram gerando uma inflação acumulada quando os reajustes foram liberados.

O ex-presidente disse considerar também que foi um erro exagerar na dose na política de desoneração, mas salientou não ver propaganda nenhuma “na TV” sobre a desoneração promovida por Dilma. Lula destacou que o problema agora é retomar o crescimento econômico.

2018 : Como adiantado por Kennedy Alencar no Twitter, Lula falou brevemente sobre seu futuro político. O petista admitiu que voltar a ser candidato apenas para evitar que a oposição ganhe é uma “bandeira pequena”, mas que se for para defender o projeto de governo que “promoveu a inclusão de milhões de pobres neste País”, ele está disposto a concorrer.

“Para defender esse projeto, eu posso ser candidato outra vez. Não tenha dúvida que estou disposto a ser candidato”.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Quase metade dos deputados querem Cunha fora da presidência

          Pesquisa Datafolha feita com 324 deputados divulgada nesta sexta-feira (30/10) pelo jornal Folha de S. Paulo indica que 45% entendem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado na Operação Lava Jato, deveria renunciar ao cargo. Para 25%, ele deve permanecer. E 30% não se posicionaram sobre essa possibilidade.

Segundo a pesquisa feita entre 19 e 28 de outubro, com 63% dos parlamentares, 52% dos deputados não se posicionaram quando foram confrontados com a hipótese de ter de votar pela cassação de Cunha. Pouco mais de um terço (35%) disse que votaria a favor da cassação; e 13% votariam contra.

A pesquisa também ouviu as opiniões de deputados e senadores a respeito da possibilidade de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Entre os deputados que aceitaram participar da consulta, 39% disseram que votarão a favor da abertura do processo se a questão for levada ao plenário da Câmara.

Outros 32% afirmaram que votarão contra. E 29% dos consultados não se posicionaram nessa questão. Preferiram não responder ou disseram que não tinham posição formada sobre o tema. Do Jornal do Brasil

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Manobras garantem sobrevida a Eduardo Cunha na Câmara

           Uma manobra vai postergar ainda mais a tramitação dos requerimentos apresentados à Corregedoria da Câmara dos Deputados que podem culminar na cassação do presidente e do vice da Casa. A Mesa Diretora decidiu nesta quarta-feira (28) que dois dirigentes da Câmara irão fazer uma análise preliminar da “aptidão” dos pedidos de abertura de processos de quebra de decoro parlamentar contra os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Waldir Maranhão (PP-MA), por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Não foi determinado um prazo para os dirigentes elaborarem os pareceres e para votação deles na Mesa Diretora. Só depois disso que, eventualmente, os pedidos de cassação serão encaminhados à Corregedoria da Câmara para o início das investigações.

Além do requerimento na Corregedoria, Eduardo Cunha também é alvo de pedido de abertura de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética, que recebeu a representação na tarde desta quarta.

Relatores: Na reunião desta quarta-feira da Mesa Diretora, Cunha designou o primeiro secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), para fazer a análise prévia do requerimento que pede sua cassação à Corregedoria. O deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), segundo secretário da Câmara, irá analisar a denúncia contra Waldir Maranhão.

domingo, 11 de outubro de 2015

Oposição quer Cunha fora da presidência da Câmara

         Cobrados pela aliança informal com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para encaminhar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, depois da divulgação dos extratos de contas na Suíça, neste sábado, os líderes da oposição se viram obrigados a dar uma satisfação à opinião pública e divulgaram nota defendendo o seu licenciamento do cargo de presidente da Casa.

Apesar da nova postura, eles continuam articulando com Cunha e esperam que ele defira o pedido de impeachment antes de qualquer decisão sobre o afastamento. Assinaram a nota os líderes de PSDB, SD, DEM, PSB, PPS e Minoria na Câmara. Mas Cunha reafirmou que cumprirá seu mandato de dois anos, sem se afastar.

Apesar dos documentos enviados pela Justiça da Suíça ao Ministério Público brasileiro, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou, em nota assinada por sua assessoria, ter recebido "qualquer vantagem" referente à Petrobras ou a qualquer outro órgão público.

Numa reação ao pedido de afastamento defendido neste sábado pela oposição, Cunha afirma que não se afastará nem renunciará ao cargo de presidente da Câmara, alegando que foi eleito democraticamente e que permanecerá no cargo. Quanto às contas na Suíça, ele apenas diz que mantém o que disse na CPI, quando afirmou não ter contas no exterior. De O Globo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Ministros do TCU rejeitam contas de Dilma

         Dilma Rousseff é a primeira presidente da República a ter suas contas de gestão reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Fazendo o trabalho pela 80ª vez, o tribunal considerou por unanimidade (8 votos) que a presidente descumpriu no ano passado a Constituição e as leis que regem os gastos públicos, o que impede a aprovação da prestação de contas de 2014.

Com isso, ainda que não haja nenhum efeito imediato para Dilma, politicamente sua situação se complica. O principal pedido de impeachment em análise hoje no Congresso se ampara justamente nas “pedaladas fiscais”, um dos itens reprovados nesta quarta (7).

Não por acaso, o governo tentou ao máximo adiar a votação. Não conseguiu a suspensão da sessão no STF (Supremo Tribunal Federal) nem que o TCU considerasse relator do caso, o ministro Augusto Nardes, suspeito para votar. O Planalto o acusa de ter agido de ter revelado seu voto, além de agir de forma politizada. Agora, a AGU (Advocacia-Geral da União) irá voltar ao STF contra Nardes.
A análise que o TCU faz das contas do governo é uma obrigação constitucional. O tribunal atua como uma espécie de auditor externo no balanço de uma empresa, checando se ela cumpriu a legislação ao realizar seus gastos. O parecer do órgão será enviado ao Congresso, que é quem terá a palavra final dizendo se aprova ou não essa prestação. Os parlamentares podem ou não acatar a decisão do tribunal. Da Folhapress.

Estadão revela mensagens da cúpula da Andrade Gutierrez chamando Dilma de “vaca, gorda e satanás”

         Troca de mensagens de Whatsapp de executivos da cúpula da Andrade Gutierrez, a segunda maior empreiteira do País e que está na mira da Lava Jato, durante as eleições no ano passado revelam a torcida dos empreiteiros e até a decepção com a derrota do então candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.

“Bora Brasil!! Bora Aécio!!!”, disse Ricardo Sá, presidente global da AG Private, divisão da empresa que cuida de clientes do setor privado em todo o mundo, quando a apuração dos votos no segundo turno mostrava o tucano à frente.

As informações constam do iphone de Elton Negrão de Azevedo Júnior, que deixou a empresa após ser preso na 14ª fase da operação e ser denunciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Em seu aparelho foi localizado um grupo de conversas no aplicativo intitulado “presidentes AG”.

Em meio a notícias, piadas, correntes e petições online contra a presidente e até boatos e informações falsas compartilhadas entre eles, o grupo de executivos não poupava Dilma nem seu partido de críticas. Às vésperas do segundo turno, os ânimos dos interlocutores ficaram mais exaltados. No dia 25 de outubro, o sábado antes da votação, eles comentaram o último debate entre os então candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves transmitido pela TV Globo.

“É agora… O tema corrupção….A mulher está nervosa demais….Agora o homem moeu a gorda de perna aberta”, disse Anuar Caram, que foi logo respondido por Ricardo Sá: “Fora sapa com cara do satanás!!!”.

“Hahahaha”, respondeu Caram. Já Elton, atualmente preso e réu na Lava Jato, observou: “Aqui em BH (Belo Horizonte), muita gente está gritando dos aptos: Fora Dilma!!!”. “Aqui tb!!”, comentou Ricardo Sá. Deu no que deu: cadeia.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Procurador pede abertura de inquérito contra presidente do DEM

          A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de inquérito contra o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso surgiu a partir de depoimentos prestados na Operação Lava-Jato, que apura desvios de dinheiro na Petrobras.

Os autos foram encaminhados ao relator do escândalo no tribunal, ministro Teori Zavascki. Os documentos, no entanto, foram repassados para o presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, que vai sortear outro ministro para ser o relator do caso Agripino.

No pedido de abertura de inquérito, a PGR afirmou que, apesar de a suspeita ter surgido dentro da Lava-Jato, não há relação direta com a corrupção na estatal. Por isso, a investigação não será considerada parte da Lava-Jato.

O inquérito ainda não foi aberto, e a petição tramita em sigilo absoluto. Agripino é suspeito de ter acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava-Jato. O dinheiro seria fruto de desvios da obra do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo do ano passado. Ele se disse surpreso com a notícia. 

domingo, 4 de outubro de 2015

Morre Eduardo Dutra ex-presidente da Petrobras e do PT

         Morreu na madrugada deste domingo (4), em Belo Horizonte, o ex-senador José Eduardo Dutra (PT-SE), ex-presidente do PT e da Petrobras. Ele tinha 58 anos e lutava contra um câncer. O corpo dele deve ser velado e cremado na capital mineira, nesta segunda-feira (5). Carioca, Dutra trilhou sua trajetória política em Sergipe. Dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) entre 1988 e 1990, presidiu o Sindicato dos Mineiros do Estado de Sergipe (Sindimina) de 1989 a 1994, ano em que se elegeu senador.

José Eduardo Dutra foi presidente da Petrobras de janeiro de 2003 a julho de 2005. Dois anos depois, presidiu Petrobras Distribuidora, onde permaneceu até agosto de 2009. Ele presidiu o PT entre 2010 e 2012. Dutra foi um dos coordenadores da campanha da primeira eleição da presidente Dilma, ao lado do ex-ministro Antônio Palocci e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Com o agravamento da doença, ele se afastou da vida partidária para cuidar da saúde. Atualmente era o primeiro suplente do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

MP investiga mais de 100 viagens de Aécio para curtir as noites cariocas

          O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um procedimento prévio para apurar a informação de que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), utilizou aeronaves oficiais para realizar 124 viagens ao Rio de Janeiro no período em que governou o Estado, entre 2003 e 2010. Em termos jurídicos, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte abriu na semana passada uma “notícia de fato” para investigar o caso.

A notícia de fato é o primeiro passo da investigação, que pode resultar ou não na instauração de um inquérito civil. O relatório que lista as viagens de Aécio foi produzido pelo governo de Minas, atualmente comandado pelo petista Fernando Pimentel.

Os registros das viagens foram enviados no início de setembro pelo governo mineiro à Assembleia Legislativa a partir de requerimento do deputado Gustavo Valadares (PSDB), aliado de Aécio. 

Mulheres ganham um partido para chamar de seu

        O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta semana a criação do Partido da Mulher Brasileira (PMB), a 35ª legenda do país. O partido apresentou 501 mil assinaturas de apoiamento, sendo que a lei exige a comprovação de apoio popular de cerca de 487 mil pessoas ou seja, equivalente a 0,5% dos votos dados para o cargo de deputado federal nas eleições do ano passado.

O PMB poderá disputar as eleições municipais de 2016. A legenda, no entanto, surge com tempo de TV e recursos do Fundo Partidário mínimos. A sigla só terá direito a parte desses benefícios que é dividido entre todas as agremiações com registro na Justiça Eleitoral. Para conseguir maior fatia, terá que eleger deputados federais o que só ocorrerá em 2018.


O PMB comprovou possuir mais de nove diretórios no país, outro requisito: já existem unidades em Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe. Desde 2008, a legenda tenta se viabilizar. Em 2009, o TSE chegou a negar o pedido de registro porque não foi apresentada toda a documentação exigida.

sábado, 3 de outubro de 2015

Suíça diz que Cunha abriu empresas de fachada para tentar ocultar contas

        O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu empresas de fachada em paraísos fiscais para esconder seu nome nas contas registradas na Suíça. A informação, revelada pelo site estadao.com.br foi repassada pelo Ministério Público suíço à Procuradoria-Geral da República. Autos de uma investigação contra o peemedebista foram encaminhadas na quarta-feira para as autoridades brasileiras. 

A Suíça já congelou cerca de US$ 5 milhões em quatro contas bancárias cujos beneficiários são o presidente da Câmara e seus parentes. 

Auditoria interna do banco que guarda esses valores - cujo nome não foi divulgado - foi responsável pelo informe que levou à abertura da ação criminal contra Cunha no país europeu por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. 


Em abril deste ano a instituição financeira entregou aos procuradores suíços um informe no qual sugeria que o peemedebista havia criado uma estrutura para tentar esconder seu nome da conta. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Cunha abriu empresas de fachada em paraísos fiscais que seriam as titulares das quatro contas. Seu nome, portanto, apenas apareceria como um "beneficiário".

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cunha arquiva três pedidos de impeachment contra Dilma

           O “Diário Oficial” da Câmara dos Deputados publicou nesta quarta-feira (30) o arquivamento de mais três pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff. A decisão é do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, o peemedebista já mandou para a gaveta nove pedidos de impedimento da petista. Restam ainda dez para a sua análise -entre eles o principal, assinado pelo ex-petista Hélio Bicudo e por Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso.

Cunha deve mandar arquivar também esse pedido, mas nesse caso a oposição irá recorrer da decisão ao plenário da Câmara. A maioria simples dos presentes decidirá, então, se dá ou não seguimento ao pedido.

Caso derrubem a decisão de Cunha, é aberta uma comissão especial que dá um parecer ao plenário. Se pelo menos 342 dos 513 deputados forem favoráveis à abertura do processo de impeachment, Dilma é afastada do cargo. Pela regra, aberto o processo de impeachment, o presidente da República é afastado de suas funções por 180 dias, para ser processado e julgado pelo Senado. Da Folhapress.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Líderes assinam manifesto contra “impeachment” de Dilma

             Líderes dos partidos da base aliada, entre os quais os pernambucanos Luciana Santos (PCdoB) e Eduardo da Fonte (PP), posicionaram-se nesta terça-feira contra qualquer tentativa de “impeachment” da presidente Dilma Rousseff.

“Temos que fazer valer a vontade popular que foi garantida no pleito do ano passado, com 54 milhões de votos dos brasileiros e brasileiras para um mandato de quatro anos”, disse a deputada pernambucana.

Segundo ela, “essas tentativas pró ‘impeachment’ são inaceitáveis e não pode ter como argumento indicadores de popularidade, até porque já tivemos outras situações muitos piores na economia e nem por isso rasgamos a Constituição”, acrescentou.

Durante o encontro, do qual participaram os presidentes do PT, Rui Falcão; do PMDB, senador Valdir Raupp; a líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali; o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD); o vice-presidente do PROS, Moacir Bicalho, além dos líderes e deputados de outros partidos, foi assinado um manifesto (leia abaixo) proposto pelo PCdoB onde o grupo, além de reafirmar o apoio ao mandato da presidente, repudia a tentativa de “deslegitimar e encerrar de forma prematura o mandato conquistado em pleito democrático”.Do Inaldo Sampaio.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Temer diz que Dilma termina mandato em 2018

           O vice-presidente Michel Temer disse hoje (14) ter certeza de que a presidenta Dilma Rousseff terminará o mandato em 2018. “A presidenta está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato”, disse Temer, após visita ao Pavilhão Brasileiro no World Food Moscow, principal feira de alimentos, bebidas e agronegócios da Rússia.

Segundo Temer, os cortes de gastos discutidos pelo governo ainda não estão definidos. “Foi pregado intensamente no sentido que se façam os cortes. Mas os cortes não estão definidos ainda. Se houver cortes, acho que é um bom passo e um atendimento a vários setores que pleiteiam exatamente cortes”, disse o vice-presidente.

Temer não quis comentar sobre um possível aumento de impostos para reequilibrar o Orçamento para 2016. Antes de visitar a feira, Temer reuniu-se com o presidente da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), Serguei Naryshkin, mas o encontro foi fechado à imprensa.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Procuradoria denuncia José Dirceu e mais 16 por corrupção na Lava Jato

           O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso na Operação Lava Jato, foi denunciado pelo Ministério Público Federal nesta sexta-feira, 4. Além do ex-ministro, também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e outros 15 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Todos são acusados de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

Roberto Marques, o Bob, é apontado como braço direito do ex-ministro. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva é irmão e ex-sócio de José Dirceu na JD Assessoria e Consultoria - empresa pela qual o petista teria recebido propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. Camila Ramos de Oliveira e Silva é filha de Dirceu.

Também estão entre os denunciados a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini - que reformou a casa de Dirceu em um condomínio de luxo em Vinhedo (SP); o lobista Fernando Moura, ligado ao PT; seu irmão Olavo Moura, o delator Milton Pascowitch - pivô da deflagração da Pixuleco que levou o ex-ministro à prisão; seu irmão José Adolfo Pascowitch, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Julio Camargo.

Estão na lista ainda os executivos Cristiano Kok, José Antunes Sobrinho e Gerson Almada, todos da Engevix, e Julio César Santos, ex-sócio de Dirceu, em cujo nome está a casa onde mora a mãe do ex-ministro, em Passa Quatro (MG).

Dilma garante entrega de transposição do Rio São Francisco

           A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta sexta-feira, 4, que as obras da transposição do rio São Francisco não serão paralisadas nem suspensas. "A transposição levará ainda todo o ano que vem para ficar pronta", disse, durante a realização do evento Dialoga Brasil, em João Pessoa, na Paraíba.

Ao longo de sua fala, Dilma fez um apelo pela preservação da democracia no Brasil. "É preciso respeitar as instituições, é preciso respeito ao voto popular. O voto popular é a base da democracia no País", afirmou. Para Dilma, o Brasil é um país "tolerante pela própria natureza".

A presidente também ressaltou os avanços sociais do País nos últimos anos e disse que todos os brasileiros precisam ter as mesmas oportunidades. "Nós trabalhamos muito para reverter a história da desigualdade no Brasil, que desde a escravidão pesa sobre uma parte dos brasileiros", declarou.

Pela manhã, a presidente esteve em Campina Grande, também na Paraíba, para participar da cerimônia de entrega de 1.948 residências do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. À tarde, reuniu-se com empresários paraibanos, já em João Pessoa.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Senado proíbe a criação de despesas sem repasses a Estados

        O Senado aprovou nesta quarta-feira (26), por unanimidade, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que proíbe que a União crie despesas aos Estados e municípios sem prever a transferência de recursos para os pagamentos. Além disso, o Congresso também não poderá criar despesas para a União sem a referida previsão orçamentária. O texto, votado em dois turnos, segue para análise da Câmara.

Atualmente, governadores e prefeitos reclamam que o governo federal impõe novas despesas sem garantir os repasses necessários para que possam arcar com os pagamentos. A proposta faz parte da chamada Agenda Brasil, proposta pelos senadores ao governo para iniciar a retomada do crescimento econômico do país.

A proposta é semelhante a uma outra PEC que também protege os Estados e municípios de novos encargos ou prestações de serviços sem que haja previsão de repasses financeiros da União.

Na Câmara, a mudança foi comemorada por prefeitos. “Chega de fazer bondade com o chapéu alheio. Não suportamos novas responsabilidades sem a indicação clara de onde vêm os recursos”, afirmou o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), presidente da Frente Nacional de Prefeitos.


Como visam impedir a criação de novos encargos sem a correspondente transferência de recursos financeiros, as duas propostas acabam enfraquecendo as iniciativas de criação de pisos salariais nacionais se não houver a previsão orçamentária.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Humberto tem encontro com Dilma e cobra obras para PE

          O líder do PT no Senado, Humberto Costa, foi recebido pela presidente Dilma Rousseff em audiência, neste começo de tarde, no Palácio do Planalto. O encontro, que constava da agenda da Presidência da República, serviu para que o líder e Dilma passar em revista alguns temas.

Humberto Costa informou que conversou com a presidente sobre a conjuntura nacional e, em particular, no Congresso. Ainda levou a Dilma assuntos de interesse de Pernambuco, como obras de segurança hídrica, Arco Metropolitano, BRs e, principalmente, a instalação do hub da Latam.

“Tenho trabalhado em várias instâncias do Governo Federal para que a Força Aérea Brasileira ceda a área da Base Aérea do Recife a Infraero, que administra o aeroporto dos Guararapes, para favorecer a chegada do centro de operação da Latam”, diz.


O senador aproveitou o encontro com a presidente da República para convidá-la, pessoalmente, a participar do Estilo Moda Pernambuco, que acontece em Santa Cruz do Capibaribe, de 5 a 9 de outubro próximo. “O polo de confecções do Agreste do Estado tem 19 mil unidades produtoras e emprega mais de 130 mil pessoas em 10 municípios da região”, justificou.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Comentarista da TV Gazeta se pergunta sobre os outros envolvidos da Lavajato

            Analisando os recentes acontecimentos da política nacional com a acusação contra o Presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), entre outros, o jornalista e comentarista político da TV Gazeta faz uma análise franca e verdadeira sobre todos os fatos e todos os envolvidos.

Nela, ele diz sobre as doações da empresas envolvidas na Lavajato que "As campanhas de Aécio, Eduardo Campos e Marina receberam das mesmas empreiteiras. A respeito disso, nenhum pio do ministro (Gilmar Mendes). O Eduardo Cunha, já citado na Lava-jato, o Gilmar Mendes foi na casa dele, Cunha, discutir o impeachment. Isso uma semana antes de Cunha ser acusado de receber propina de US$ 5 milhões. O que disse o ministro a respeito disso? Nada!"

Fala que "O procurador Janot pede 184 anos de prisão para Eduardo Cunha e a devolução de US$40 milhões. O que dizem PSDB, DEM, Caiado, panelas e ruas? Calam".

Por fim, diz que "Fernando Henrique, demais tucanos a aliados: silêncio tumular sobre Eduardo Cunha, que segue presidente da Câmara". Acompanhe no vídeo abaixo todo o comentário de Bob Fernandes.