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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Luciano Pacheco responde a Célia e diz "não mexa com meu silêncio se não puder lidar com meu barulho"

 O debate entre o vereador Luciano Pacheco (PR) e a vereadora Célia Cardoso (PR) ganhou novo capítulo na manhã desta quinta-feira. Depois da vereadora enviar nota ao jornalista Magno Martins acusando Luciano de nepotismo, de estar inconformado por não pertencer ao governo Madalena, de querer impor seu nome como candidato a prefeito e de ressaltar a condição de bacharel de direito dela e do namorado, Paulo Galindo, o vereador Luciano Pacheco também mandou carta ao jornalista respondendo ponto a ponto da vereadora. No texto ainda teve algumas lembranças para a Prefeita Madalena Britto. Confira:



Caro Magno,
Não tenho nenhum parente nomeado na Câmara de Vereadores. Por isso não pratico nepotismo. Em seguida responderemos ponto a ponto elencado pela fujona do debate na Câmara de Vereadores:
1) Dizer que é honesta é uma coisa, ser honesta é outra. Apesar de formada em direito, a nobre vereadora nunca teve a capacidade de passar na prova da OAB para ser inscrita como advogada. Esse é o primeiro recalque que a vereadora tem comigo. Temos uma profissão e uma militância com muito brilho, o que causa inveja. Ser honesta é ter o namorado (PAULO GALINDO) nomeado como seu assessor especial na Câmara de Vereadores como cargo comissionado? Ser honesta é ter a nora (JUCELMA) nomeada como assessora? Ser honesta é ter o filho (MARCOS CARDOSO) também nomeado como assessor? Se honesta é ter a empregada doméstica de sua casa como cargo comissionado na Câmara, recebendo sem ir nem na Câmara? Ser honesta é passear com o namorado em Curitiba-PR com todas as despesas pagas pela Câmara, inclusive passagem aérea (dia 05 a 07 de novembro de 2014)? Ser honesta é usar o carro oficial da Câmara para passear no shopping Rio Mar num sábado à tarde? Ser honesta é usar o carro da Câmara para leva-la e buscá-la no aeroporto de Recife quando vai para São Paulo mensalmente comprar roupas para sua boutique. Então não quero ser esse honesto nunca;
2) O bom debate sempre quem quis fui eu, mas a vereadora nega todo e qualquer pedido de aparte que faço para debatermos. Não fiz agressões, fiz denúncias contra uma vereadora falsa moralista que prega o combate a corrupção, mas é quem mais pratica corrupção no âmbito do legislativo e do executivo. Fiz denúncias com provas e com consistência e a prova disso é que o noivo hoje já foi exonerado. Vou denunciar ao Tribunal de Contas para que todos os cargos comissionados devolvam o que receberam indevidamente dos cofres públicos;
3) Esse discurso de mãe e avó não cola mais. Para cometer corrupção não se lembra que é mãe e avó! Não preciso aparecer na mídia, pois já vivo nela. Estou até recebendo convite para ser repórter da globo com tantos vídeos postados;
4) A vereadora teve o apoio na última eleição de 5 ex-prefeitos de Arcoverde, do candidato a vice e todo o grupo, mas tudo isso só a fez distante de mim eleitoralmente com 11 votos. Por isso me sinto um vencedor sem ter ex-prefeito e nem grupo político me apoiando, mas sim o voto individual e livre do povo de Arcoverde que me conhece. Vivo uma ascensão política desde minha primeira eleição, em termos de votação: na Eleição de 1996 tive 733 votos; em 2000 tive 1.008 votos; em 2004 tive 1.015 votos; em 2008 tive 1.501 votos; e em 2012, estourei, tive 2.105 votos. Portanto só tenho que comemorar. Diferente da vereadora que em uma das eleições teve quase a metade dos votos da eleição anterior;
5) Não fazer parte do Governo de Madalena foi uma opção minha. Recebi até convites para voltar, mas o caminho de volta era mais difícil, em face do desrespeito que a prefeita teve comigo, seu aliado. Saí do Governo por não concordar com muitas práticas e por atender a um anseio do povo de Arcoverde que queria ver alguém na oposição ao governo. A partir de nossa atuação na oposição o governo tem vivido dias infernais, amargando quedas na aprovação e já figurando numa rejeição muito perceptível nas ruas de Arcoverde;
6) Apenas uma vez tive o nome cogitado para pré-candidatura de prefeito, e mesmo pontuando muito bem junto ao eleitorado e tem um partido próprio, abri mão para a então candidata Madalena acreditando na palavra da mesma e nas suas promessas, o que foi tudo em vão. A prefeita deixou de apoiar quem lhe elegeu, como Zeca, Júlio e eu, para apoiar quem viviam chamando-a de songa monga, carbono e posto de Zeca, nos palanques adversários. A prefeita e seus filhos sabem disso. Também tive a coragem de ser candidato a deputado, tendo cerca de 10 mil votos, mesmo sem o apoio de vereadores ou prefeitos. Fico feliz pela eleição do também arcoverdense Eduíno Brito, apenas não tive a sorte que ele teve que foi ter o apoio por debaixo dos panos da prefeita Madalena e por cima dos panos de todo o grupo e familiares da prefeita. Ocorre que o tiro saiu pela culatra, pois Eduíno se elegeu e será o adversário da sua apoiadora Madalena, bem como passou a dividir os cargos e empregos do governo do Estado, o que era para ser do comando único da prefeita. Isso foi um tiro no próprio pé que a prefeita deu. Isso é o que dar não ouvir o povo e trair os amigos.
A eleição da UVP foi tomada a custas de muito dinheiro, mas isso faz parte do processo. Eu não era candidato a presidente, mas me orgulho de ter participado da chapa, onde a diferença foi por 10 votos. Nós já ganhamos muitas eleições na UVP, perder uma é colaborar com a democracia e a alternância no Poder. Não precisei ocupar cargos para fazer um bom trabalho em prol dos Vereadores de Pernambuco. Diferente da vereadora que mesmo com 7 mandatos nunca serviu ao municipalismo pernambucano;
7) A revolta da vereadora e do grupo da prefeita é porque o ex-prefeito Zeca (deputado federal de mais de 97 mil votos) e o deputado estadual Júlio lançaram nosso nome como um dos prováveis candidatos a prefeito apoiado pelo mesmo grupo. Portanto nosso nome está à disposição para construir um projeto por uma Arcoverde melhor e que possamos voltar aos índices de desenvolvimento que teve entre os anos de 2005 a 2012. Por outro lado, a chamadas pirotecnias, pela vereadora, é o que mais tem desgastado o governo municipal, pois cada vídeo com denúncias varia entre 1.550 a mais de 3.000 visualizações. Isso vai desgastando o governo das falsas propagandas.
As nomeações dos cargos comissionados na Câmara pelo presidente não legitima os casos de nepotismo na vereadora Célia. Seria triste se um vereador pudesse botar toda a família na Câmara e depois colocasse a culpa no presidente, dizendo que os cargos não foram nomeados por tal vereador. O povo não é besta e não engole esse galo vereadora. Não subestime a inteligência do povo. Não mude o foco das denúncias. Janine é nomeada na Assembleia Legislativa, o que não configura crime de nepotismo e nem imoralidade, pois trabalha no escritório de Júlio em Arcoverde, precisamente na praça da bandeira, atendendo os pleitos e a população;
8) O intocável namorado da vereadora, o jovem Paulo Galindo, apesar de bacharel, mas estando na mesma escola da vereadora, também não tem aprovação na OAB, e nem por isso o exime de está enquadrado na prática de nepotismo, pois convive sob o mesmo teto da vereadora. Realmente a escolha do Paulo pelo presidente deve ter sido pela sua competência em face do seu notório saber jurídico, mas não o exclui do nepotismo com relação a sua namorada. O am$r é lindo. Já deveria ter criado a figura de CCC - Cargo Comissionado Cônjuge, só assim estaria tudo dentro da legalidade, como diz meu presidente. As viagens Brasil a fora da vereadora e do jovem namorado também é mera coincidência, principalmente para uma cidade feia como Curitiba-PR, sendo tudo pago pela Câmara, inclusive passagens aéreas e diárias. Isso é atividade parlamentar e justificasse está ao lado de tão competente assessor. Sabem quanto custou aos cofres públicos? Fortunas.
Tentando mudar o foco mais uma vez, atribui falsa afirmação de que meu assessor José de Assis é meu motorista particular. Ora, todos sabem e veem ele quase que diariamente na Câmara e em meu gabinete e fazendo até viagens para o presidente da Casa, bem como está todas as segundas feiras nas sessões legislativas. Contudo, não é meu familiar e por isso nada há de irregular. Se viajo com o assessor é porque o presidente autoriza, como a todos os vereadores. A diferença é que não durmo com ele na mesma cama. A relação é de vereador e assessor. Talvez outra inveja da vereadora seja porque ela nunca passou num concurso público, sendo que eu sou concursado na Prefeitura de Arcoverde, e nesses 25 anos de efetivo sempre trabalhei e muito. Já fui responsável pela confecção da folha de pagamento da Prefeitura. Hoje estou à disposição da Câmara, bem como outros vereadores como Joel Filho e Everaldo Lira, e outros do Estado, servindo e atendendo ao povo, mas à disposição para servir em qualquer outro setor. Todavia, o mesmo tratamento dado aos outros, deve ser dado a mim. Não há nada de ilegal. Sou concursado, talvez isso a deixe mas recalcada;
9)  Nossas afirmações são tão verdadeiras que já começam a exonerar as pessoas da Câmara e laranjas começam a aparecer. Logo, logo direi os nomes. Ser digna e honesta não compatibilizasse com corrupção. Não uso do anonimato e meu veneno é aparente. Não tenho papas na língua e talvez a revolta de muitos é eu não ter rabo preso. Falo de cabeça erguida e cobro o justo e o legal. Não tenho telhado de vidro. Fiquem à vontade para denunciar qualquer irregularidade minha. Como não tem, não podem denunciar.
Finalmente, não mexam no meu silêncio se não puder lidar com o meu barulho!!!!!
Um abraço a todos.


Luciano Pacheco, vereador de Arcoverde pelo PSD

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