A
Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (26), por 267 votos a 210, o
voto majoritário para a escolha de deputados e vereadores, o chamado distritão.
O sistema era o preferido do PMDB e do presidente da Casa, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que atuou pela aprovação. Pelo distritão, seriam eleitos
os deputados mais votados de cada Estado.
Foram
também rejeitadas as propostas da Lista de Partido, aonde as legendas indicavam
os candidatos que seriam votados pelo eleitor; e a proposta do voto Distrital
Misto, metade proporcional e metade por distritos.
Com
a rejeição de todas tentativas de alterações do sistema eleitoral, os deputados
decidiram manter o modelo proporcional atual. Hoje, o eleitor, quando escolhe
deputados ou vereadores, pode votar em um candidato ou na legenda do partido. O
número de votos recebido por cada partido é levado em conta para delimitar o
número de cadeiras que terá na casa legislativa. A votação terminou por volta das 22h45. Agora os parlamentares debatem o financiamento público e privado de campanha.
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