A
derrota do sistema distritão na Câmara e as dificuldades de entendimento sobre
a divisão de poder sepultaram, pelo menos até depois das eleições municipais do
próximo ano, as negociações para a fusão do DEM e do PTB. Os presidentes das
duas legendas, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Benito Gama
(PTB-BA) afirmaram neste sábado que houve um impasse em relação "à
governança" da legenda resultante da fusão.
Os
dois negaram, no entanto, problemas na divisão do fundo partidário. Tanto no
PTB, quanto no DEM, a fusão encontrava resistência de alguns parlamentares.
Em
Pernambuco, o grupo liderado pelo senador e ministro Armando Monteiro era
contra a fusão e ameaçava sair da legenda. Com ele, estavam os deputados Júlio
Cavalcanti (estadual) e Zeca Cavalcanti (federal).
A decisão
vai repercutir em Arcoverde, aonde a prefeita, ainda filiada ao PTB, sonhava em
segurar a legenda com a fusão e manter o 14 na campanha à reeleição. O sonho
foi por água abaixo. O PTB segue nas mãos dos deputados Júlio e Zeca Cavalcanti,
que já anunciaram que terão candidato contra atual prefeita, herdeira eleitoral
dos dois políticos arcoverdenses na eleição de 2012.
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