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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Barraqueiros e ambulantes amargam prejuízos no São João de Arcoverde

Barracas do Largo Antônio Franklin em plena noite
de São João pouco antes do show de Geraldinho Lins
           Passado o ponto alto do turismo junino da Capital do Samba de Coco, que teve o coco afastado do Palco Central, quando a cidade deveria “ferver” de visitantes e turistas de todo o estado e de outros recantos do País, os barraqueiros contabilizam os prejuízos do que já é considerado o pior São João de todos os tempos.

Forçados a pagar taxas de aluguel de R$ 400, desde os vendedores de bebidas até o de tiro, os barraqueiros dizem que a grande marca dos festejos juninos deste ano será mesmo a “boia”. A boia de alimentos não vendidos, a boia de bebidas não consumidas e a boia das dívidas, inclusive a da taxa de uso das barracas, que eles já começam a somar e que vão lhe restar após o próximo dia 28, quando acaba o “Melhor e Maior São João do Nordeste” como anunciado nos polos da festa.

Na Pç Winston Siqueira o cenário
também era de portas fechadas
Instalados na Praça da Bandeira, mas precisamente Largo Antônio Franklin, e na Praça Winston Siqueira, os comerciantes que em outros anos conseguiam terminar a festa e garantir dinheiros para, pelo menos, os próximos 3 meses, reclamam da programação que não atraiu o grande público, da cobrança abusiva e do DEZtratamento por parte da prefeitura.

Uma comerciante que pediu para não revelar o nome temendo ser perseguida, coisa comum neste governo (SÓ PRA LEMBRAR: A PREFEITURA DA FANTASIA COLOCOU MAIS DE 100 PESSOAS PRA FORA POR MERA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA) disse que depois de 6 dias de festa, inclusive do ponto alto (os dias do São João), só conseguiu faturar R$ 900 (novecentos reais). Faturar, não lucrar.

O fato podia muito bem ser constatado quando em pleno dia de São João (24 de junho), se via barracas quase vazias, outras fechadas por falta de clientes e os polos juninos com pequeno número de expectadores/visitantes/turistas ou como queira se chamar. Tão tranquilo, que até um cachorro pode relaxar em plena Praça da Bandeira e curtir o forró “danado de bom". Ou seria "bom pra cachorro"? Bom, ele ouviu, procurou e depois partiu. 


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