Barracas do Largo Antônio Franklin em plena noite de São João pouco antes do show de Geraldinho Lins |
Passado
o ponto alto do turismo junino da Capital do Samba de Coco, que teve o coco
afastado do Palco Central, quando a cidade deveria “ferver” de visitantes e
turistas de todo o estado e de outros recantos do País, os barraqueiros contabilizam
os prejuízos do que já é considerado o pior São João de todos os tempos.
Forçados
a pagar taxas de aluguel de R$ 400, desde os vendedores de bebidas até o de
tiro, os barraqueiros dizem que a grande marca dos festejos juninos deste ano
será mesmo a “boia”. A boia de alimentos não vendidos, a boia de bebidas não
consumidas e a boia das dívidas, inclusive a da taxa de uso das barracas, que
eles já começam a somar e que vão lhe restar após o próximo dia 28, quando
acaba o “Melhor e Maior São João do Nordeste” como anunciado nos polos da
festa.
Na Pç Winston Siqueira o cenário também era de portas fechadas |
Instalados
na Praça da Bandeira, mas precisamente Largo Antônio Franklin, e na Praça
Winston Siqueira, os comerciantes que em outros anos conseguiam terminar a
festa e garantir dinheiros para, pelo menos, os próximos 3 meses, reclamam da
programação que não atraiu o grande público, da cobrança abusiva e do
DEZtratamento por parte da prefeitura.
Uma
comerciante que pediu para não revelar o nome temendo ser perseguida, coisa
comum neste governo (SÓ PRA LEMBRAR: A PREFEITURA DA FANTASIA COLOCOU MAIS DE
100 PESSOAS PRA FORA POR MERA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA) disse que depois de 6 dias
de festa, inclusive do ponto alto (os dias do São João), só conseguiu faturar
R$ 900 (novecentos reais). Faturar, não lucrar.
O fato
podia muito bem ser constatado quando em pleno dia de São João (24 de junho),
se via barracas quase vazias, outras fechadas por falta de clientes e os polos
juninos com pequeno número de expectadores/visitantes/turistas ou como queira
se chamar. Tão tranquilo, que até um cachorro pode relaxar em plena Praça da
Bandeira e curtir o forró “danado de bom". Ou seria "bom pra cachorro"? Bom, ele ouviu, procurou e depois partiu.
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