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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Jarbas Vasconcelos cotado para assumir o lugar de Cunha na presidência da Câmara

        No momento em que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já vê como certa a possibilidade de ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), o que aumentaria as chances de se tornar réu na Operação Lava Jato, nos bastidores da Casa as discussões giram em torno do “pós-Cunha”.

Alguns parlamentares, em reserva, já dão como inevitável o possível fastamento do parlamentar diante das denúncias pelo suposto recebimento de propina, delatado pelo lobista Júlio Camargo. Diante disso, pelo menos três nomes vêm ganhando força para substituir o peemedebista no comando do legislativo: o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Miro Teixeira (sem partido-RJ) e Osmar Terra (PMDB-RS).

Pela boa circulação que tem na bancada de oposição, o nome do deputado pernambucano é o mais forte, na avaliação de parlamentares da bancada nordestina. “É o que melhor tem trânsito na oposição. Ele está recebendo convites para participar de reuniões para discutir a possibilidade de assumir a Câmara”, revelou, em reserva, um membro da oposição ao Governo Dilma na Câmara. Crítico ferrenho do Planalto na sua passagem pelo Senado, Vasconcelos tem adotado um tom mais ameno nessa legislatura, chegando inclusive a defender a governabilidade da presidente. A elevação do peemedebista nas hostes governistas poderia acalmar os ânimos entre o Legislativo e Executivo.


De acordo com outra fonte, também em reserva, na Câmara dos deputados já é dado como certo que nesta semana ou na próxima, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, deverá “desembrulhar” o nome de Cunha, denunciando por recebimento de propina ao MPF. “Se o MPF denunciar ao STF e o Supremo aceitar, ele virá réu, e como réu ele perde condições de comandar a Câmara”, considerou. 

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