O secretário
de Finanças de Arcoverde, Luciano Britto, coincidentemente genro da prefeita do
município, casado com a filha da gestora, foi à Rádio Independente FM, agregada
do poder público municipal com um belíssimo contrato mensal, para lançar aos “deputados
da terra” a falta de obras estruturadoras na cidade e lamentar a crise que
afeta os “pobres” cofres públicos do município. TÓPICOS:
INGRATIDÃO: A marca número um do atual governo se revela através das
vozes dos seus “súditos” remunerados quando não tem a humildade, a honradez e a
delicadeza de reconhecer os esforços do deputado estadual Júlio Cavalcanti que
garantiu, entre outras: emendas para as obras da Estrada do CEDEC, a construção
da Ponte da Amizade que liga o Novo Arcoverde ao Jardim da Serra, recursos para
a Festa do Comércio, poços, sem esquecer a luta e conquista da Escola Técnica,
UPA de Especialidades, UPE, Bombeiros, sempre com apoio do ex-prefeito e agora
deputado federal Zeca Cavalcanti.
INJUSTIÇA: Para os com novos deputados da terra, Zeca e Eduíno, que
estão no seu primeiro mandato e não dispõem de recursos de emendas polpudos
para “despejar” no seu município natal e nos demais aonde foram votados. Talvez
tenham coisas que o próprio governo não sabe ou se faz de cego, surdo e mudo
para tentar denigrir a imagem dos parlamentares arcoverdenses. Já olharam
direitinho as emendas secretario?
INCOMPETÊNCIA: O nobre secretário, no alto de sua sapiência financeira, falou tanto de emendas que até
faz medo que elas venham. Sabe por quê? Porque só pra dar de exemplo: em 2013 e
2014 o então senador Armando Monteiro (coitado, mais uma vítima) destinou emendas
que totalizaram R$ 5.785.000,00 (cinco milhões, setecentos e oitenta e cinco
mil reais) para obras de calçamento, revitalização de praças, parque, pátio da
feira do São Cristóvão, e sabe o que aconteceu? Nada! A prefeitura perdeu todo
esse dinheiro por falta de competência.
CRISE: O nobre genro da prefeita, integrante do escalão do
nepotismo institucionalizado, falou do “esforço da prefeita” para enfrentar a
crise. Qual? Cortar os salários dos comissionados peões em 10% e manter todos
os mais de 80 cargos criados em 2013, o que elevou enormemente a folha? Que
crise, se a prefeitura ao invés de cortar despesas empenha R$ 77 mil em
refeições para os assessores do gabinete da prefeita e desse total já pagou
mais de R$ 50 mil reais só em refeições. Porque o secretário não explicou isso?
Será que o salário de R$ 6 mil não está dando para pagar o almoço?
FINAL: O desespero do atual governo em fins de três anos de
fraca atuação resolveu constranger seus secretários e assessores, tirando os
familiares, para irem a rádio semanalmente tentar explicar o inexplicável: a
incompetência, o nepotismo, o isolacionismo, a ingratidão e a falta de respeito
para com o futuro de Arcoverde. A coisa deve mesmo estar feia, porque nunca na
história dessa terra uma prefeita tão bem aprovada, como falam os ilusionistas
do palácio municipal, precisa torrar tanto dinheiro com rádios e carro de som
em meio a crise pra dizer que trabalha. Já gastaram quase meio milhão de reais
com propaganda. Olha a crise, secretário! Olha a crise prefeita!
Como
dizia Maquiavel: Todos
vêem o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é. Arcoverde e seu povo já começaram ha
um bom tempo saber realmente quem é, e como verdadeiramente é.
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