Antes
mesmo do fechamento da edição do Jornal Nacional da última sexta-feira, a
imprensa já noticiava que o telejornal global exibira uma edição pouco
habitual.
Na
pauta política, chamou atenção a publicação de uma longa sonora da presidente
Dilma Rousseff rebatendo críticas e recebendo aplausos decorrentes de sua fala.
Horas antes, em editorial, o jornal O Globo tinha ido ainda mais
longe: destacou a importância dos esforços pela manutenção da governabilidade
do atual governo e chamou o PSDB de ‘inconsequente’.
Frases
como “clássica marcha da insensatez” e questionamentos como “vale mais o
destino de políticos proeminentes ou a estabilidade institucional do país?”
foram usados no editorial com o objetivo de rechaçar a irresponsabilidade de
figuras — Eduardo Cunha incluso — que pretendem ver o caos institucional e
político no país, sem se preocupar com as consequências econômicas de tais
manobras.
Hoje
a Folha de São Paulo pintou em seu editorial as mesmas tintas da Globo,
condenou o golpe pediu mais responsabilidade para com o País. Em recente
encontro com senadores petistas, Roberto Irineu Marinho, um dos sócios da
Globo, disse que Sucederá Dilma quem vencer as eleições em 2018.
O golpe
que se formava pode estar começando a ser desmontado e Dilma vai levar seu governo até 31 de
dezembro de 2018. Se Aécio Neves sonhava em ser chamado para ser o “salvador”
sem votos, pela via do golpe, vai ter que esperar para disputar outra eleição,
se antes não for atropelado por José Serra e Geraldo Alckmin que já trabalham para serem o
candidato do PSDB à presidência na sucessão de Dilma.
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