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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Globo e Folha de São Paulo mudam de tom e o golpe começa a desmoronar

            Antes mesmo do fechamento da edição do Jornal Nacional da última sexta-feira, a imprensa já noticiava que o telejornal global exibira uma edição pouco habitual.

Na pauta política, chamou atenção a publicação de uma longa sonora da presidente Dilma Rousseff rebatendo críticas e recebendo aplausos decorrentes de sua fala. Horas antes, em editorial, o jornal O Globo tinha ido ainda mais longe: destacou a importância dos esforços pela manutenção da governabilidade do atual governo e chamou o PSDB de ‘inconsequente’.

Frases como “clássica marcha da insensatez” e questionamentos como “vale mais o destino de políticos proeminentes ou a estabilidade institucional do país?” foram usados no editorial com o objetivo de rechaçar a irresponsabilidade de figuras — Eduardo Cunha incluso — que pretendem ver o caos institucional e político no país, sem se preocupar com as consequências econômicas de tais manobras.

Hoje a Folha de São Paulo pintou em seu editorial as mesmas tintas da Globo, condenou o golpe pediu mais responsabilidade para com o País. Em recente encontro com senadores petistas, Roberto Irineu Marinho, um dos sócios da Globo, disse que Sucederá Dilma quem vencer as eleições em 2018.


O golpe que se formava pode estar começando a ser desmontado e Dilma vai levar seu governo até 31 de dezembro de 2018. Se Aécio Neves sonhava em ser chamado para ser o “salvador” sem votos, pela via do golpe, vai ter que esperar para disputar outra eleição, se antes não for atropelado por José Serra e Geraldo Alckmin que já trabalham para serem o candidato do PSDB à presidência na sucessão de Dilma.

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