Em
encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina (FIESC), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), Armando Monteiro, enviou uma mensagem de confiança: “O Brasil vive uma
transição, mas vamos inaugurar um novo ciclo de crescimento”.
O
ministro ressaltou que a economia brasileira passa por dificuldades, em um
momento de transição e ajustes, mas que o setor produtivo não pode se pautar
pelo pessimismo: “Esse pessimismo disseminado na sociedade preocupa, pois não
encontra correspondência na realidade. A história do Brasil é marcada por
superação de dificuldades, os pessimistas estão sempre fadados a perder”.
Monteiro
lembrou que Santa Catarina tem um parque industrial desenvolvido e uma corrente
de comércio forte, que pode ser um diferencial: “Aqui se forjou uma indústria
vigorosa, e crescer pela indústria é sempre melhor, a indústria tem uma grande
capacidade de forjar um modelo de desenvolvimento mais virtuoso”.
O
ministro afirmou ainda que as exportações são o caminho para a retomada do
crescimento econômico. Aos empresários, Monteiro lembrou que há
cerca de um mês foi lançado o Plano Nacional de Exportações, com o propósito de
conferir um novo status ao comércio exterior para o Brasil.
Segundo
o ministro, “esse reposicionamento não implica desprestigiar parceiros com os
quais o Brasil já tem intenso relacionamento comercial, mas ampliar o foco das
ações com vistas a obter melhores resultados”. Monteiro afirmou ainda ser
“equivocada a compreensão de que existe uma contradição entre atuar,
simultaneamente, nas frentes bilateral, regional e multilateral. Essas vias não
são excludentes. Na verdade, podem e devem ser complementares”.
Monteiro
destacou uma série de ações do Plano Nacional de Exportações que já estão em
andamento, como a redução de barreiras não tarifárias às exportações
brasileiras, o avanços nas relações com os Estados Unidos e a implantação de
uma janela única de comércio exterior, que diminuirá o tempo gasto nas
operações de exportação de 13 para 8 dias, e, nas de importação, de 17 para 10
dias.
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