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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ex-prefeito de Sanharó condenado a 25 anos de prisão

             Vinte e cinco anos de prisão em regime fechado. Essa foi a condenação proferida pelo Juiz Douglas José da Silva, em desfavor do ex-prefeito de Sanharó, Ranieri Aquino de Freitas, por vários crimes de responsabilidade contra os cofres públicos.  Segundo o magistrado, ele agiu de maneira premeditada e bem elaborada, fato que demonstra que teve domínio sobre a situação criminosa.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e levou em consideração as irregularidades durante o mandato do prefeito, de 2001 a 2004. Dentre os crimes pelos quais o ex-prefeito foi condenado constam fraudes em licitações, desvio de recurso público, não aplicação do mínimo de 60% dos recursos do Fundef na remuneração dos profissionais de magistério e a existência de despesas sem que houvesse comprovação.

Em relação aos desvios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), os valores chegaram, segundo a denúncia do MPPE, a R$ 125.652,78.

No total, Rannieri de Freitas deverá cumprir 14 anos de reclusão e 11 anos e 4 meses de detenção, totalizando 25 anos e 4 meses de pena privativa de liberdade. Ele também foi condenado à perda dos direitos políticos.

Apesar das condenações, o juiz Douglas José da Silva diz que em nenhum instante o ex-prefeito cessou com a sua conduta irregular. Ele cita que, segundo informações de outros processos que investigam Rannieri de Freitas, que o réu continua agindo dentro do Presídio Desembargador Augusto Duque, no município de Pesqueira, local onde cumpre prisão preventiva.

O ex-prefeito vem praticando, segundo o magistrado, crimes de falsificação de ofícios e alvarás de soltura de forma reiterada, utilizando-se das prerrogativas de advogado em benefício próprio e de outros presos que encontram recolhidos na penitenciária.

Professora confessa ter dopado alunos em Sanharó

          A professora suspeita de dar suco com tranquilizantes aos alunos confessou – em depoimento – que cometeu o ato por “esquecimento”, conforme informou o advogado de defesa Cláudio Maia. Ela foi ouvida nesta terça-feira (13) na Delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim, Agreste de Pernambuco.

A mulher chegou ao local com o rosto coberto pelo paletó de um dos advogados. O caso ocorreu em uma escola de Sanharó, na mesma região, na terça (6), durante comemorações da semana da criança. O advogado da professora contou que ela passou por um tratamento psiquiátrico durante dois anos, mas interrompeu por conta própria. Ele alega que a professora deu o suco às crianças por engano.

“Como ela levava todos os dias um suco para a escola, para uso próprio, ela colocou comprimidos tranquilizantes na bebida. Quando ela estava tomando, os alunos começaram a pedir o suco. Ela esqueceu que tinha colocado a medicação e deu o suco às crianças”, disse.

“Um certo tempo depois, uma auxiliar percebeu que as crianças estavam um pouco sonolentas. Foi quando a professora lembrou que havia remédio no suco. Ela ficou desesperada. Em nenhum momento ela teve a intenção de dar o suco com tranquilizante às crianças, foi tudo acidental. Ela não tinha o hábito de levar medicação para a escola. Segundo ela, essa foi a primeira vez que isso aconteceu”, explicou o advogado. Do G1.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Professora suspeita de dar tranquilizantes a alunos em Sanharó é afastada

           A professora suspeita de dar suco com tranquilizante aos alunos foi afastada da sala de aula pela Prefeitura de Sanharó, Agreste de Pernambuco, nesta quarta-feira (7). O caso ocorreu na Escola Municipal Nilza Leite Avelino na terça-feira (6). A gestora da instituição, Ana Lúcia da Silva, pediu para que a docente fosse transferida da instituição de ensino porque algumas mães estavam muito nervosas com o que ocorreu e ameaçavam a professora.

De acordo com a gestora da escola, o fato aconteceu durante as comemorações em alusão ao Dia das Crianças. Nove crianças entre quatro e sete anos deram entrada "com sonolência" na Unidade Mista João XXIII, de acordo com a diretora da unidade, Thayse Monteiro.

O médico Felipe Marques era quem estava de plantão na unidade de saúde para aonde os alunos foram levados. Ele explicou que ainda não pode afirmar se havia alguma substância diferente na bebida que as crianças ingeriram. De acordo com o delegado José Rivelino - responsável pelas investigações - informou que o suco levado pela professora não teria sido preparado na escola.

A prefeitura confirmou a função da profissional e disse que a mesma assumiu a responsabilidade do ato. Segundo o prefeito Fernando Fernandes (PC do B), ainda não se sabe o motivo dela ter dado o tranquilizante. Do G1.