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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Vazão reduzida do Rio São Francisco provoca reunião em Brasília

            Na próxima terça-feira, o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, participa de nova reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), para avaliar as condições de operação de reservatórios do São Francisco. O encontro, a partir das 9h, será na sede da agência federal, em Brasília (DF).

Desde abril de 2013, o sistema elétrico tem feito pedidos recorrentes para manter o controle da vazão do manancial, a fim de garantir a geração de energia elétrica. No período, a vazão do rio foi reduzida paulatinamente, de 1.300 metros cúbicos por segundo (m³/s) para o nível atual, de 900 m³/s, no reservatório de Sobradinho, na Bahia. Em virtude das condições hidrometeorológicas desfavoráveis na bacia do rio São Francisco, o assunto volta a pauta.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco é um órgão colegiado, integrado pelo poder público, sociedade civil e empresas usuárias de água, que tem por finalidade realizar a gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos da bacia, na perspectiva de proteger os seus mananciais e contribuir para o seu desenvolvimento sustentável. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Reservatótio de Sobradinho-BA pode ter de parar de gerar energia elétrica

          O nível no reservatório de Sobradinho, principal reserva de água da região Nordeste, está em queda e pode atingir, ainda neste ano, um número próximo a zero. Em um cenário extremo de falta de chuvas, o reservatório alcançaria apenas 2% a 3% da capacidade útil ao final de novembro, segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Nesse caso, a geração de energia na usina de Sobradinho seria inviabilizada e o risco de desabastecimento de água para o consumo humano cresceria a patamares considerados limites.

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que o reservatório opera atualmente com 9% do volume útil. Ao final de outubro, esse número pode cair a 6% e, então, o volume de chuvas em novembro passaria a ser determinante para o futuro do abastecimento de água na bacia do São Francisco.

“Se assumirmos a possibilidade de chuva zero em novembro, chegaríamos ao final do mês com 2% a 3% da capacidade útil. Nesse caso, teríamos de discutir a situação de vazão, mas o histórico mostra que sempre entra água nova no São Francisco em novembro”, afirma o diretor de Operação da Chesf, José Ailton de Lima.